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Sonhos Urbanos

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Anda cá que eu mostro-te o meu sorriso

por Jorge, em 01.05.04

Encurralado. É agora que os cabrões me apanharam, deixem de acreditar que me vão levar a bem. Antes de me colocarem a camisa-de-forças, mato alguém. Diagnosticaram-me uma patologia da mente devido à minha excelente capacidade de ligar factos, e querem que eu acredite nisso. Sei que eles mentem porque a minha voz interior nunca me deixou de guiar (curioso, nunca pensei de onde vem esta vóz... que se lixe!!!).


Descobri facilmente que me vigiam a todo o instante (câmaras por todo lado, e os tipos de fatinho, bem sei). NÃO TÊM MAIS NADA QUE FAZER?!?!?!!?!?!?!? No prob, tenho uma arma pronta para rearranjar a fuça mais engraçada, tenho também este encantador sorriso (queres vê-lo de mais perto? Chega-te cá que não mordo, talvez dispare).


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Estranho!? Em vez da camisa-de-forças trazem armas de fogo, afinal Eles são mais inteligentes do que eu pensava. Quem são Eles? Tu sabes, são os mesmo que te perseguem, que querem entrar na tua alma, devorar a tua essência. Gostava que tivesses aqui comigo, como nos velhos tempos, que grande dupla que formámos. Se tivéssemos agora juntos, mataríamos muitos mais... mas estou sozinho (eu consigo matar uns quantos. Mas fazes-me falta). E tu? (onde estás meu amigo? O que te aconteceu? Fala, por favor!!! Diz qualquer coisa!!) .


VOZ ELECTRÓNICA: Estás sozinho, psicótico e não tens hipóteses nenhumas de nos enfrentares. Entrega-te!


Respondo com um simpático: Vai-te foder, menino certinho do Sistema! (que até pode ser entendido como um conselho para uma noite bem passada). Prefiro morrer a lutar do que morrer a viver dentro deste sistema. Saio a correr na direcção deles, a disparar que nem um louco (Livre por fim, solto o pássaro do meu coração), uns quantos caem como moscas, será que vou conseguir safar-me dest... (várias balas calam o pensamento)


(Aposto que se pudesses ver como morri, sorririas. Sim, meu amigo, sorririas por saberes que tinha morrido como vivi: com honra)

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