"And in this heart of darkness All hope lies on the floor; All love like flame is fleeting When there's no hope anymore Like the poison in her arm Like a whisper, she was gone Like an angel, And Angels fall"
Os Sonhos Urbanos fundiram-se ao Mundo do Jojo e ao Partir o Gelo para eu regressar à escrita nos blogs por isso é que surgiu este post fragmentado, onde o sonho e a realidade se cruzam. A Terra tornou-se no manicómio do Universo, mas isso todos vocês já se aperceberam. A estranheza das pessoas é o sinal superficial, o sinal mais profundo é muitos acharem que está tudo bem (pelo menos de acordo com o meu quadro de valores). A existência humana parece estar em queda, só será grave quando batermos no chão (quanto tempo resta?).
(relógio a fazer tic tac tempo que escorre como areia pelos dedos)
Quando noite chegou, fechei os olhos e sonhei que estava a voar, em sonhos lembro-me sempre de como é voar, pena que ao acordar me esqueço da técnica para o fazer. Todas as noites espero regressar a este sonho, onde cruzo os céus de vários locais com as minhas asas brancas e macias uma das formas em que me sinto realmente livre. Nestes sonhos o Amor é incondicional, a Sabedoria uma virtude. Como a minha existência não se verifica exclusivamente no Mundo dos Sonhos, por vezes, acordo.
Ao acordar sou o Anjo Caído a quem cortaram as asas. Não sou o único da minha geração a quem isto aconteceu (há muitos mais, em número são mais do que o número de blogs que existem por aí), parecemos estar impedidos de realizar aquilo que mais desejamos só que nós não acreditamos nessa aparência e prometemos voltar a voar um dia, aqui no mundo real (ou pelo menos aquele ao qual nos habituamos a designar assim)
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E se de repente me recordasse, aqui e agora, como voltar a voar? E se este fosse o meu primeiro dia de vôo? Voaria para os braços das nuvens e só voltaria ao chão para dormir, claro que toda a minha vida seria diferente. Procuraria todos os Anjos Caídos para partilhar com eles a minha vitória, e transmitir-lhes esperança.
(O som das asas dela ainda ecoa na minha mente)
Nada bloquearia mais os sonhos estas asas são o Sonho. Talvez se todos voltássemos a voar, poderíamos parar a queda da nossa existência antes de batermos no chão. Claro que volto a fazer a pergunta: Quanto tempo nos resta? Para quem pensar que falta muito pergunto: e que danos permitiremos que ocorram durante a queda? Bem, nesta mistura de sonhos e realidade, resta-me a esperança que os sonhos moldam a realidade. Talvez possamos todos encontrar novas fontes de força nos sonhos, talvez nos possamos encontrar todos em sonhos e acordarmos novos seres humanos (jamais Anjos Caídos, basta) Quem sabe?
(Volta a dormir, desculpa ter interrompido o teu soninho. Queria saber se estavas bem... óptimo, avisa-me quando acordares. Estarei sempre aqui para ti)
Tenho tido grandes conversas com o terrível Sr. Cubo de Gelo (o pinguim mauzão que partilha o quarto comigo). Discutimos o Bem e o Mal, a existência de Deus, gajas, a ilimitação do Universo, a origem do homem, gajas, o esoterismo da Regaleira, a teoria da relatividade e claro, gajas (olhar nervoso) quero dizer sobre a importância da emancipação da mulher na nossa cultura (mexer frenético das mãos, tique nervoso extremamente visível). Pronto vou admitir: O Sr. Cubo de Gelo tem mais sucesso com o sexo oposto que eu. Como é que isto acontece. Será que elas endoideceram todas?!?!?!? Ele é um vilão, mas todas o acham tão querido com os seus olhos ameaçadores e doentios (já para não pensar naquele olhar de esguelha que ele insiste em fazer). Que fique bem claro essa besta é um abusador (toma, já o disse!!). Este post é um pedido a todos os leitores sérios para juntos assinarmos um abaixo-assinado para caparmos esse cruel pinguim (ele que pare de andar por aí a exibir o seu material a jovens inocentes e puras). Quem quiser participar use os comentários.
P.S.: Muitos acharão cruel capar este pinguim psicopata homicida, mas eu não acho. Não é por ele ser um peluche, é apenas por ser mau, logo não é descriminação.
Grandes poetas caminham livremente por esta cidade e em todos os recantos deixam a sua marca.
Há umas semanas atrás duas amigas minhas, a Mara e a Elsa, encontraram esta obra prima numa carruagem de Metro em Lisboa. Como talvez não se consiga ver bem na foto, passo a citar esta "linda" poesia.
"Fuk you Leonor you are a betch i don't lake you enimore i'm forguet you forever fuk you alone betch"
Apesar dos "poucos" erros de inglês, podemos claramente ver que o autor gosta bastante da Leonor e que nem no metro a esquece.
Todas as buscas têm os seus altos e baixos, e aqueles que buscam por vezes duvidam da possibilidade do seu sucesso. Há momentos em que nos esquecemos para onde vamos, ou antes, para que é que estamos a fazer algum esforço.
Nestes momentos reina a solidão e a desarmonia com o que nos rodeia... o tempo altera o seu ritmo, tudo fica mais rápido e os dias perdem a sua magia tornando-se iguais entre si.
É então que não podemos cair, apesar da dificuldade que sentimos e do desejo de desistir... (cada momento é mais sufocante... cada vez mais... e todas as forças parecem ter deixado de desistir). Até que a beleza se revele nas nossas vidas e nos faça parar para nos encontrarmos de novo em união com tudo o que existe, este viver da beleza não deve ser visto como algo exterior mas sim como uma mudança interior (algo como "um querer nascer de novo para o Mundo"). A beleza atrai mais beleza, novas formas de viver, novas formas de busca, e uma motivação renovada.
Ovos escondidos, muitos doces, pessoas doidas por um fim-de-semana prolongado e as repetições de filmes biblicos na tv... não pensem que foi o Natal que regressou, desta vez é a Páscoa (inventam cada coisa hoje em dia!).
Tenho andado a pensar muito no Coelho da Páscoa, essa misteriosa criatura que invadiu Portugal e pode estar em qualquer sitio. No jardim, na faculdade, numa esquadra de polícia, dentro do seu armário, a assediar o(a) vosso(a) namorado(a)... enfim, percebem o que quero dizer? Provavelmente mais um terrorista. Como combater o coelho da páscoa? Sugiro uma arma de fogo de grande calibre para afastar o dito coelho, mas há quem goste mais de utilizar o ferro de engomar ou uma frigideira, é uma questão de gosto. :)
Vou-me embora de Lisboa por uns dias, vou para uma terra na qual não tenho computador (estremeço só de pensar)... por isso só quando regressar (na próxima semana) é que haverá novos posts. Até lá... Boa Páscoa!!! Vão passear com o coelhinho da páscoa (sempre com atenção para o comportamento deste, experimentem passear por novos locais e terem pensamentos novos.
(acendem-se as luzes, sobe o pano) Cof, cof... já me conhecem, escrevo por aqui de vez em quando (quando posso teclar livremente). Hoje comecei a escrever sem ter tema nenhum, apenas porque estava com muitas saudades de o fazer... que saudades de escrever no blog e de ler os outros blogs (desculpem-me mas não tenho tido muito tempo, prometo que vou remediar assim que puder). Os dias têm voado, dias e noites a um ritmo alucinante, tudo na minha vida está muito rápido... preciso de um respirar fundo seguido de um curto abrandar, bem com a Páscoa à porta vou aproveitar para isso mesmo. Mesmo no meu cansaço tenho tempo para usar o "Asas" e percorrer o meu caminho individual, sem esquecer os meus sonhos (urbanos e não só). Abraço