Tenho nas minhas mãos diversos vôos marcados entre os nossos arquipélagos. Daqui a 48 horas estou nos Açores e uns dias mais tarde estarei na Madeira. Uma surpresa laboral de última hora. Confesso que estava a precisar de algo assim, apesar do peso da responsabilidade ser grande. :)
Dois membros fundadores dos War Crafters a exibirem comportamentos patológicos na Fnac do Colombo. Eu sou o tipo do lado esquerdo que está a lamber uma edição de coleccionador da expansão do melhor jogo que existe.
Depos de instalado o jogo, restou deliciar-me com algumas das novidades, fiquei logo com vontade de meter baixa médica para poder passar o resto da semana a jogar. O superego não deixou...
Com alguma organização e planeamento, o nosso dia-a-dia melhora um pouco. Falo por mim, organizar prioridades, dados e objectivos torna-me mais produtivo com menos esforço.
É simples mas demorei algum tempo a encaixar isso na minha vida.
Quando a cabeça está demasiado "cheia", ganho mais em parar para a "esvaziar". Ganho muito mais em não fazer nada durante algum tempo. Andar a pé, um duche relaxante, ouvir música ou beber uma chávena de chocolate quente também tem um efeito positivo na gestão do caos interior.
Algo igualmente simples e que também demorei m encaixar isso na minha vida.
É notável que sei de fórmulas simples com resultados práticos e positivos na minha vida que ainda não consigo encaixar no dia-a-dia. Demonstrando assim falta de sabedoria...
"Um futuro melhor!" - sempre me pareceu uma boa resposta.
Esse período de tempo incerto que temos à nossa frente, que depende (em grande parte) das nossas decisões de hoje, parece-me vital.
Desde puto que me preocupo com isso, em construir/criar/imaginar coisas que sirvam para um futuro melhor, meu e de outros. Claro que é um conceito vago, o que é "um futuro melhor" para mim pode não ser para ti.
Agora que me disseram que sou adulto, noto algumas preocupações diferentes. Preocupo-me com as gerações seguintes, acho que é da nossa responsabilidade tornar o mundo um lugar mais saudável para os que aqui vivem e para os que aqui viverão. Deve ser o relógio biológico que está a avisar-me, já ando a dizer feito parvo que gostava muito de ser pai.
O mundo não acaba simplesmente porque vamos morrer, ficarão cá outros, e é bom que tenha deixado um legado positivo nesta Terra... E não estragar o que já existe de bom.
Está uma linda segunda-feira para dar continuidade à minha maratona de escrita. Uma pena que tive de vir trabalhar e acabei por interromper o processo criativo.
Às vezes penso: como será ser escritor a tempo inteiro?