...
“Hope is the dream of a soul awake.”
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
“Hope is the dream of a soul awake.”
Mudamos.
Independentemente se o amigo menos observador diz que estamos iguais, as nossas marcas mostram as mudanças.
Olho para a minha escrita e noto a diferença de perspectiva, de ideais, de prioridades.
Olho para os livros que leio e são diferentes, olho para os que lia e já não me apetece pegar neles (a não ser por nostalgia numa noite de insónia)
Olho para as minhas fotografias e noto diferença.
Faço um balanço racional e verifico que tudo mudou.
O futuro vai ser um bom sítio para visitar e vou gostar de notar diferenças. O tempo dirá para o que estou a mudar.
2.0 ou 3.0? Hum... Acho que neste momento não te consigo dizer.
[ADORMECEU COM A CARA NO TECLADO]
Madrugada de domingo e o sono já apanhou um qualquer comboio de destino incerto. Não quero nem saber da existência de despertadores ou outra dessas invenções modernas. Este post está a ser escrito num portátil emprestado e na minha recém-organizada mesa de trabalho (acreditem neste momento dá-me gozo estar aqui a escrever, tenho espaço para criar).
Quero jantar com a minha família, depois sair para namorar, no final do dia finalmente ir para casa e ficar sossegado a ler.
Amanhã logo vejo o que vou fazer.
Esqueci-me do nome daquela rapariga simpática que conversou comigo em 2005. Era já muito tarde e conhecia-a de vista, por coincidências tinhamos estado no mesmo evento durante o dia e precisei de boleia. Até à data apenas tinhamos trocado "bom dia" e "boa tarde", juntamente com uns sorrisos simpáticos pelo meio.
Parou o carro na praceta onde moro e, apesar da hora, ficámos uma hora a conversar. Acabei por a convidar para subir e falámos até o Sol aparecer alto no Céu. A conversa foi muito positiva e profunda. No final quando nos despedimos demos um grande abraço e achei que íamos ficar amigos dali para a frente. Nunca mais voltamos a falar, acabei por apagar o nome dela da minha memória.
Hoje quando acordei lembrei-me dela, a memória tem um funcionamento misterioso. Mas o nome nada... Até que ao chegar ao trabalho, o nome surgiu. :)
E mais engraçado, lembrei-me da conversa... E como é que me esqueci durante estes anos todos dessa conversa?!?!?! Acho que só hoje é que tenho as ferramentas para aplicar o que pensei e disse naquela altura.
Sabes, acho que ainda nos vamos reencontrar e ser amigos.
A greve no metro foi em má altura, nem transportava um único livro comigo.
40 minutos à espera de um transporte alternativo apenas a olhar para as pessoas em redor.
O tempo passeava calmamente e eu evitava o contacto directo com o relógio do telemóvel.
Chega o primeiro autocarro atolhado de malta que devia estar a andar de metro, deixei-o ir. E pensei "Oh que boa porcaria".
No segundo consigo entrar e depois enfrento o trânsito... Parecia que o meu local de destino estava a milhares de quilómetros.
Com o netbook tinha visto o episódio 4 da season 4 do Californication. Com o mp3 tinha ouvido Muse. Com livro na mão estaria a ler o "Daytripper".
Mas lá continuei a olhar para uma Lisboa atarefada e a esforçar-me por ter os pensamentos mais positivos.
O que é que os funcionários do metro ganharam em lixar-me a manhã???? ;)
O que é que eu aprendi com isto?
Porque raios não levei nada comigo hoje?
Os dias continuam a ter 24 horas, só que agora têm mais espaço para o que gosto de fazer.
E cada segundo é uma nova oportunidade de crescimento.