O mundo é assim, o mundo é assado, justo ou injusto... bah
Como diria o Hugo, "mais um a atirar postas de pescada". É isto que afasta as pessoas dos blogs?
A mim é.
Este é o espaço de pontos de vista pessoais, o meu blog pessoal. As minhas postas de pescada sobre o universo que conheço.
Mantenho a leitura regular de poucos blogs pessoais, apenas os de amigos, desses interessam-me as postas de pescada.
Se quisesse este espaço com muitos leitores teria de alterar a linha editorial e deixar postas de pescada de parte e ter conteúdo interessante para quem não me conhecer.
Interessa é cada um saber porque escreve, porque partilha e porque o vai continuar a fazer.
A confusão começa com pessoas e termina com pessoas, algures envolve pessoas pelo meio.
Muito ligado por comunicação (alguma má comunicação), crenças e outras palhaçadas famosas.
No meio de muita conversa, perde-se o foco, a mensagem e fica um ruído insuportável. Pronunciam-se palavras erradas e o caldo entorna. Em alguns momentos as palavras certas fazem milagres... Simplesmente não há manual, resta-nos arriscar, acertar ou errar e seguir em frente.
Dedico a este post a todos os que se metem pelos rios dos ruídos na comunicação, que aprendam a nadar e depois a navegar para chegarem a novos lugares. Lembrem-se tem tudo a ver com pessoas, e também são essas pessoas que realmente importam (caso contrário nem perdiamos tempo a comunicar).
Se num escritório com outras pessoas existem vários sons a povoar o momento, como telefones a tocar, conversas paralelas, risos, queixinhas da vida (ou que é segunda-feira, ou que é terça-feira ou que é quarta-feira...) em casa há apenas o som do dia-a-dia (máquina de lavar, o velho e barulhento elevador, o cão nas traseiras a ladrar o anúncio do fim do dia (preciso como a Maia).
Daí a necessidade urgente de ter uma banda sonora variada (acredito que para muitas pessoas em outros locais, os mp3 sejam milagres sonoros que vos salvam durante a realização de tarefas burocráticas e repetitivas).
Sugestões:
peguem em 30 albúns de música que adoram (e não vos distraiam) e coloquem a tocar em random.
usem o site grooveshark para terem uma excelente colecção de músicas ao vosso gosto (online)
Acho muito giro que nos digam "mete numa frase o teu ideal de vida!", penso sempre "só se essa frase for um saco azul bem grande!".
Apesar de satisfeito com conquistas pessoais, procuro constantemente novas metas em diversos campos. Isso caracteriza-me: ter diversos sonhos!
Não têm prazo, colei o rótulo "algures no futuro" e mesmo assim animo-me que eles existam nesta realidade sonhada.
É essencial é que o que faço no dia-a-dia contribua para me aproximar deles, nem que seja apenas um 1 cm no caminho. Sem condições perfeitas, com dúvidas, com situações pouco clares e mesmo assim caminhar porque conheço uma série de destinos por onde irei estar... "algures no futuro". Ficar de braços cruzados é permanecer na estagnação, fazer coisas é passear entre sonhos.
"Empreender" enche as bocas de muitos políticos, empresários e outros entusiastas. Soa a moda mas quando aplicado de forma genuína significa: focar recursos para fazer coisas e ir para além da zona de conforto. Muitos de nós empreendemos a partir de casa porque simplesmente optamos por rentabilizar recursos. Fala-se pouco desta aventura de trabalhar a partir de casa, não é isso que preenche programas ou artigos sobre empreendedorismo. Inauguro hoje esta rúbrica para explorar a temática.
Deixo algumas questões para vos estimular o que está para chegar:
Como se faz a manutenção do espaço? (aqui não há senhora da limpeza)
Como se lida com a falta de colegas de trabalho? (aqui não há a conversa para encher chouriços ou as conversas paralelas)
Como é feita a organização de refeições? (aqui não há cantina ou empresa de catering)
Como é feita a gestão de tempo? (aqui não se pica ponto)
E que tipo de optimização de recursos é fundamental? (ah pois é...)
Repescada da minha estante "Spider-Man Noir" (volume 1), uma banda desenhada que reinventa a história do Homem-Aranha colocando-a nos EUA da década de 30. Sólida e com boa qualidade, um ambiente de gangsters, corrupção, mulheres fatais e violência. Nesta segunda leitura estive mais atento à arte e valeu bem a pena. Escrito por David Hine e Fabrice Sapolsky com arte de Carmine Di Giandomenico.
Hoje é um daqueles dias em que me apetece escrever na internet (sim, escrever para um público que não conheço e aguardar feedback).
Seguro-me para não bombardear tweets ou encher a sua timeline do facebook com coisas absurdas (isto se me seguir nas redes sociais, se ainda não o faz talvez não esteja a perder nada de especial).
Optei por outro tipo de pensamento: E se eu aproveitar estas ideias soltas para, posteriormente, as desenvolver aqui no blog? Ok, boa ideia.
(há o truque de as apontar logo, aliás vamos alargar isto para a vida: apontem tudo o que for interessante!)
Alimentar um blog pessoal implica alguma ginástica mental, porque:
É para partilhar um tipo de conteúdos de acordo com a "persona" que somos na blogosfera (logo reduzem-se conteúdos muito pessoais).
Temos de pensar: que mensagem queremos passar?
Deve ocupar apenas um bocado da vida pessoal (relaxar do trabalho ou ocupação de tempos livres) sem estagnar o fluxo do nosso trabalho.
Ter informação minimamente útil (isto sim é bem vago, mas já há tanta informação inútil online... vale a pena pensar antes de publicar).
Quando o autor olha para o blog pessoal deve sentir-se bem com o seu conteúdo (mesmo que não adore, não se pode sentir envergonhado com o mesmo).
É importante interagir com quem comenta (por vezes podem não ver respostas aos comentários, mas é porque falei com a pessoa através de outro meio).
Também me apetece escrever sem ser para o grande público e por isso vou aproveitar para desenvolver a escrita técnica e colocar o trabalho académico em dia. :) Ah que belo dia cinzento na cidade dos corvos.