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Sonhos Urbanos

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Sem Validade

por Jorge, em 30.05.13

Escrever é uma boa forma de organizar os pensamentos, escrever online é colocar isso ainda de forma mais clara (é com essa intenção).

 

É comum olhar para a folha em branco do dia que tenho pela frente e pensar:

  • O que é que fiz da minha vida?
  • Onde é que cheguei?
  • Como vai ser o futuro?
  • Quem é que são os amigos com quem posso contar? Quem é que realmente quer realmente saber de nós, além de saídas e copos
  • Os 20 já passaram, já estou nos 30 e, sem dúvida, que isto é muito diferente do que fui educado a pensar que seria este momento.
  • E se eu tivesse feito isto diferente? Ou aquilo diferente?

 

 

Sim, eu sei e defendo: A vida humana não tem validade e é para valer a pena em cada momento (seja 10,20,30, 40, 50, 60 ou 1000). Mas existe pressão para ter validade, ou pelo menos, conheço essa pressão (interior e exterior).

 

Também sei que estou em boa idade para reescrever a minha mente, o meu corpo e a minha carreira (algo que já o iniciei nos últimos anos). Mas há tanta "treta" no nosso moderno dia-a-dia que nem sempre se cumpre o plano (admitindo que há sempre plano real).

 

Sim, há pessoas fantásticas com quem gostamos de estar. Mas igualmente imersas nestas mesmas questões (ou aproximadas) e destas um número muito reduzido está disposto a partilhá-las e desenvolver soluções conjuntas (ou mesmo a ter tempo para conversar, porque há sempre muita "treta" pelo meio).

 

Do que escrevi parece claro que a forma como formulo esta questão também formulo soluções possíveis. Nenhuma delas é novidade ou descoberta da pólvora.

 

A folha em branco que tenho todos os dias pode ser preenchida de qualquer forma, se ela é escrita da mesma forma todos os dias ou é porque me interessa ou porque não me interessa mudar (seja por medo, falta de alternativa ou outra coisa qualquer). Mas o mais importante é recordar-me que a pressão da validade temporal é das coisas mais inúteis para considerar nestes casos (e enquanto pensamos que o tempo passou ele está mesmo a passar).

OVERCOMING

por Jorge, em 29.05.13

...

por Jorge, em 20.05.13

Distraído a pensar na escrita deste blogue deixei o meu café arrefecer. Dado terem passado apenas uma meia dúzia de minutos tomei consciência que os dias arrefeceram brutalmente. É que estas coisas passam por meio de tanta informação, mais relevante, e perdem-se.

 

Andava eu aqui de meia manga a ler artigos e livros, a anotar esquemas e mapas mentais e apercebo-me que está frio!! Será que foi por não ter uma simples app a gerir o clima??

Remember...

por Jorge, em 15.05.13

Vou ter de ficar ausente da net para não saber nada... Mas fica o lembrete. Eu não odeio spammers, mas odeio spoilers.

 

Ensolarada

por Jorge, em 13.05.13

Lisboa inundada de sol é o suficiente para me colocar um sorriso na cara e estar a trabalhar a alta velocidade (com qualidade equivalente).

Allons-y!

por Jorge, em 09.05.13

Prazos aproximam-se.

 

ODEIO!

 

As paredes apertam e fico limitado nas opções. Apetece enlouquecer para o prazo deixar de fazer sentido.

 

Claro que isto não é novidade para alguém. Algures todos passam por isto. Esta partilha humana é reconfortante, muitos dos prazos que enfrentamos até são auto-impostos ou pelo menos derivam das nosssas decisões individuais (que é o caso). Estes prazos até fazem avançar o nosso trabalho e seguir para os seguintes.

 

 

Fácil de dizer, continuo na mesma (ver início do post).

 

Esperem houve uma coisa que me ajudou hoje a trabalhar e esquecer a pressão do prazo. Ler o "Fragile Things" do Neil Gaiman (na verdade, apenas umas dezenas de páginas visto ter sido nos transportes públicos), pela introdução ele comenta que houve alturas em que estava a sufocar com prazos ou que a filha sabe que ele se atrasa sempre com os prazos. Habituado a ver os livros deles nas estantes, já escritos, também é simples pensar que sempre foram assim. Mas não, um dia foram apenas apontamentos em páginas, escritos com dificuldades, ao longo de meses ou anos, durante diversos episódios da vida e, quem sabe se não são estes pormenores que condimentam o resultado final (julgo que sim).

 

E agora que estou para aqui a escrever de sorriso tonto na cara, apercebo-me que este é o tipo de post que me levou a ter um blogue pessoal. Não para atirar coisas para encher chouriços, é para partilhar a minha experiência, os meus pensamentos, para trocar ideias e, por vezes, desabafar qualquer coisa que tenho cá dentro. Porque os dias passam e muito se passa nas nossas mentes e, quando não damos forma aos nossos pensamentos, eles diluem-se em ocenos de ideias.

 

Depois de todas as tempestades dos últimos tempos, tenho a merda de um prazo para entrega de um pedaço de uma tese sobre "human problem solving"... Pffft ... Sufocado por isto? Venha lá disso que já vivi coisas muito mais desafiantes e estou aqui para contar essas histórias.

 

Allons-y

1. In French, allons-y stands for "let's go." This phrase is often used by the Tenth Doctor in Doctor Who.

2. is an old Earth saying, a phrase of great power and wisdom and consolation to the soul in time of need
(from urban dictionary)

A mente imbecil

por Jorge, em 02.05.13

Mente Imbecil = Toda a que se recusa a aprender e que festeja a mediocridade. Pode ser temporária ou crónica.

Quando várias mentes imbecis se juntam, surge uma amálgama consciente de imbecilidade e todos se apoiam na costrução de sistemas superficiais e incrivelmente (advinhem) imbecis.

 

 

Solução: No caso da temporária, questionar e confrontar. No caso da crónica, evitar o contacto. No caso do coletivo imbecil, cortar de vez.