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Sonhos Urbanos

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por Jorge, em 20.04.11

Aprendi a reclamar cedo.

Correcção: inicialmente foi um resmungar pouco audível, depois evoluiu com a idade.

 

Aos 10 anos reclamava com professores. Aos 15 com os pais. Aos 17 com o mundo. Aos 20 com colegas. Bla, bla, bla...

Até abrandar e desenvolver crítica construtiva e pensar "o que aprendi com isto?".

 

Passei então por um período em que comentei apenas boas práticas. e sempre que achava que as coisas tinham corrido muito bem ia dizer isso aos envolvidos. Exemplo, se num restaurante me tivessem servido bem, ia ter com os funcionários e responsáveis e dizia "bom trabalho".

É algo que também gosto de ouvir (parece-me boa medida para agir com os outros) .

 

 

Algures pelos meus 25 anos, senti a necessidade nas minhas actividades de ter um retorno completo. Precisava de conhecer o que estava bem e o que podia melhorar. Aprendi com uma excelente chefe que tive "Jorge tudo pode ser dito, pense em como o fazer". Apontar algo "menos bom" com uma sugestão para melhorar, descrever os processos e pensar em como optimizar, e reconhecer todo o mérito e bons resultados (há "palmadinhas nas costas" muito bem merecidas, principalmente quando fazem pessoas irem mais longe).

 

Longe desta fórmula ser bem aceite, aprendi que há quem não se interesse minimente em receber retorno por bloqueio na ideia de ser exposto algo menos bom. Aproveito o passar do tempo para aprender a comunicar cada vez melhor com pessoas em todas as suas diferenças. Aproveito também para trabalhar a forma como recebo o retorno dos outros e para além de aprender, integrar essa aprendizagem nas minhas acções pessoais e profissionais.

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