Descubram as caras deslavadas dos vossos amigos. Algum deles pode ter sede de sangue quando cai a noite... Confiem apenas na vossa intuição e fiquem atentos.
Uma tarde de Sábado a jogar este jogo que já é um clássico cá em casa.
Continuo com o desejo de jogar isto com 18 pessoas.
Quando a guerra das consolas começou em Portugal, as grandes empresas rivais eram a SEGA e a NINTENDO. Em 1993 (tinha 12 anos) juntei-me ao lado da NINTENDO ao comprar a minha primeira consola um Game Boy (Tetris + Teenage Mutant Ninja Turtles: Fall of the Footclan).
Inicialmente fiquei um bocado triste pelos jogos não terem cor e o ecrã ser pequeno, mas era a consola mais acessível para a "bolsa" da casa. Apesar do primeiro contacto, viciei-me ferozmente no primeiro fim-de-semana. Pelo preço dos jogos (rondavam os 25€ e os 35€), só contava em ter 1 ou 2 por ano (e assim foi) e cada um deles era jogado até à exaustão (conhecia cada recanto, cada truque).
Os anos foram passando e a minha colecção de jogos para esta máquina foi crescendo:
- Super Mario Land
- Super Mario Land 2
- Double Dragon
- Mystic Quest
- Kirby's Adventure
- The Legend of Zelda: Link's Awakening
- Etc...
Muita aventuras foram vividas com o meu primeiro Game Boy. Hoje ele ainda funciona, mas está guardado como uma peça de museu.
Vive na minha memória como um dos brinquedos mais marcantes da minha juventude e uma porta para explorar melhor o mundo dos jogos (já jogava Spectrum e Amiga mas dos meus primos, estes foram os meus primeiros jogos).
O meu amigo Tiago soube da minha curiosidade em experimentar o jogo e ofereceu-me a key para ter acesso ao trial.
Um download longo e uma instalação de 40 minutos e lá liguei o jogo.
Um primeiro contacto muito agradável, como sempre senti nos jogos da Blizzard.
Identifiquei a mesma mecânica de jogo do Warcraft III (não sei como era o StarCraft original), o que me permitiu saltar os tutoriais e ir directo para o jogo. Fiquei ali entretido, fiz quatro ou cinco missões, o tempo voou. Mas ainda não me convenceu o suficiente para o comprar, por ser demasiado parecido com o WarCraft III (que eu ainda adoro) e pelo ambiente não ser tão apelativo (naves e monstros do espaço não é o que gosto mais num jogo de estratégia).
Mas de salientar que é um bom jogo, com gráficos muito funcionais e fluídos, boa banda sonora e uma história interessante.
Podiam ter aparecido em qualquer aldeia, o chato é que foi precisamente a tua que escolheram como alvo. De dia, parecem pessoas comuns, alguns até se passam por teus amigos. A noite chega e revelam-se os lobisomens, eles conspiram... E ao amanhecer encontrarás os frutos dos seus horrores... E foi assim que comecei a jogar "Os Lobisomens da Aldeia Velha".
Para quem não conhece, é um jogo de grupo (de 8 a 18 pessoas). São distribuídas cartas de personagens, só o próprio conhece a sua identidade, em cada grupo há um número de lobisomens e durante os ciclos de jogo uns matam, outros tentam apanhar os culpados e, acima de tudo, todos querem sobreviver. Há um narrador que ajuda a construir a história e modera o desenvolvimento da mesma e depois é a imaginação de cada um. Muitas mentiras, conspirações e uma desconfiança crescente abrem portas para um momento de convívio bem divertido.
Agora conto em juntar grupos cada vez maiores para nos lançarmos nesta vasta possibilidade de tramas.
Fui provocado o suficiente para experimentar o novo "massively multiplayer online role-playing" (MMORP): Warhammer Online: Age of Reckoning (WAR). Uma vez mais dou por mim no estilo de jogo que acho que vai dominar o futuro (e até o presente) dos jogos.
Mais um universo fantástico gigantesco para explorar, em interacção com jogadores de diversos lados do planeta.
Sou de novo um tank, desta vez sem ser um gnomo, sou um Chosen (Chaos) e tenho um aspecto muito mais poderoso. Se no Wow era Luz, no WAR sou trevas. O nome Hachiman (cliquem se quiserem saber a inspiração do nome) vai ser sinónimo de destruição indestrutível.
E continuo a jogar World of Warcraft (WOW)?
Obviamente, até porque o Warhammer é bom mas não supera o WoW. Para já tenho 30 dias pagos para experimentar o WAR. Mas com o Wrath of The Lich King quase a sair (13 de Novembro) o meu Baixote não vai ter muito tempo para gozar as (merecidas) férias.
Num combate entre os dois quem venceria: Hachiman ou Baixote?
Sem dúvida que seria o Baixote, afinal está a nível 70 enquanto o outro está a nível 6. :P